É comum vermos o termo sustentabilidade associado a uma série de ações realizadas em conjunto e que objetivam a preservação do meio ambiente.

Observamos o desmatamento para a construção de cidades e centros urbanos, que embora sejam ações necessárias para o crescimento e consolidação dos estados, causam diversos prejuízos à natureza e principalmente ao meio ambiente urbano.

Vivemos em uma sociedade consumista e com pouca visão para esses vários aspectos da sustentabilidade, sendo um dos mais desafiadores para os municípios a correta destinação dos resíduos sólidos dos domicílios, do comércio e da indústria, pois essa é uma das condições primordiais para uma cidade ser considerada sustentável.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada em agosto de 2010, trouxe como pilar “Princípio da Responsabilidade Compartilhada”, ou seja, indústrias, distribuidores e varejistas, prefeituras, governo e consumidores são todos responsáveis pelos resíduos sólidos produzidos e cada um terá de contribuir para que eles tenham uma disposição final adequada.

A partir de então o cidadão é responsável não só pela organização e descarte adequado dos resíduos que produz, mas também por uma revisão total no seu papel de consumidor.

As empresas, por sua vez, são responsáveis pela gestão ambiental e correto descarte dos resíduos sólidos e pela sua reincorporação na cadeia produtiva, além de gerar inovações no desenvolvimento de produtos “verdes”, que tragam benefícios socioambientais e mais qualidade de vida. Já o governo federal, estaduais e municipais são responsáveis pela elaboração e implementação dos planos de ação que preconizam a gestão de resíduos sólidos, apoiando projetos Eco Sustentáveis que estimulem a disseminação desses conceitos sobre os vários segmentos da sociedade.